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Salvador fica entre as oito piores capitais no índice de progresso social (IPS)

4 de julho de 2024

Há dez anos, em abril de 2014, o Prof. Michael Porter da Harvard Business School lançou o primeiro Indice de Progresso Social (IPS) no Skoll World Forum, evento mundial de empreendedorismo social. Ao medir o desempenho das sociedades com base inteiramente em resultados sociais e ambientais, em vez de indicadores econômicos como renda, o IPS ofereceu uma nova perspectiva sobre o desenvolvimento. Mostrou que, embora rendas mais altas estejam associadas a um maior progresso social, o PIB sozinho não necessariamente determina o nível de progresso social de uma região.

O Indice de Progresso Social (IPS), portanto, é uma ferramenta que mede o desempenho social e ambiental de territórios em todas as geografias (países, estados, municípios e até comunidades). Esse índice foi desenvolvido pela organização Social Progress Imperative, a qual coordena a publicação anual do IPS Global para 170 países desde 2014. Surge para complementar medidas de desenvolvimento, pois apenas o crescimento econômico sem progresso social pode resultar em degradação ambiental, aumento da desigualdade e conflitos sociais. O IPS mede diretamente resultados finalísticos e tem sido usado para o planejamento, avaliação e aperfeiçoamento de projetos, programas e políticas públicas. 

O município é a menor unidade administrativa, a qual possui autonomia política, de gestão e financeira. A esfera municipal possui competências importantes como saneamento básico, pavimentação e sinalização de vias e de toda a estrutura viária, criação e conservação de praças e arborização, transporte urbano e iluminação pública. O município também reparte com outras esferas federativas (estados e o governo federal) os serviços de educação, saúde e meio ambiente.

A partir de 2024, o IPS Brasil será atualizado anualmente para que seja possível possível comparar o desempenho socioambiental dos municípios ao longo do tempo. Medir a situação social desses territórios numa frequência anual é essencial para captar mudanças e tendências e contribuir para o aperfeiçoamento de políticas públicas e melhoria da longo do gestão pública local.

O IPS 2024 de Salvador foi de 63,80, o oitavo pior entre as capitais brasileiras. As áreas que motivaram esse resultado com coeficientes ruins foram: saúde e bem-estar, educação , direitos individuais, segurança  pessoal e inclusão social.

O item Direitos individuais teve o índice mais baixo da capital soteropolitana, 39,59.

As cinco melhores capitais foram Brasília, Goiânia, Belo Horizonte, Florianópolis e Curitiba. Confiram na tabela!

Fonte: https://painel.ipsbrasil.org.br/uploads/Resumo_Executivo_IPS_Brasil2024_PT_WEB_e7117ca32a.pdf

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